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1.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 30(1): 56-67, jan.-mar. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1384305

ABSTRACT

Resumo Introdução Os medicamentos são a intervenção terapêutica mais utilizada e a mais custo efetiva para o tratamento de diversas patologias. A falta de acesso a medicamentos entre grupos com menores condições socioeconômicas representa uma iniquidade nos cuidados com a saúde. Nesse sentido, o fornecimento gratuito de medicamentos pelo setor público é essencial para a promoção da equidade. Objetivo Avaliar a mudança, no tempo, da prevalência de acesso gratuito, pela população adulta brasileira, a medicamentos prescritos no Sistema Único de Saúde (SUS) ao longo de 10 anos. Método Análise dos dados, por regressão logística, das Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios (PNAD) realizadas no Brasil em 1998, 2003 e 2008. A variável de interesse foi o acesso gratuito a medicamentos prescritos. Resultados O acesso gratuito a medicamentos pelo Sistema Único de Saúde aumentou ao longo do tempo. Indivíduos com renda socioeconômica mais baixa tiveram maior chance de acesso a medicamentos e esse cenário se manteve constante ao longo dos anos avaliados. Conclusão Os achados revelam a importância do SUS como ferramenta efetiva para a promoção do acesso a medicamentos, especialmente para os indivíduos mais pobres. Entretanto, a redução da desigualdade no acesso a medicamentos permanece como desafio.


Abstract Background The medicines are the most used and most effective therapeutic intervention for the treatment of various pathologies. The lack of access to medicines among groups with lower socioeconomic conditions represents an inequity in health care. In this sense, the public supply of medicines is free of charge by the public sector to promote equity. Objective To evaluate the change, in time and prevalence of free access, by the Brazilian adult population, to medicines prescribed in the Unified Health System (SUS) over 10 years. Method Data came from the National Household Sample Surveys (PNAD) conducted in Brazil in 1998, 2003 and 2008. The dependent variable was free access to prescribed medicines. Results Free access to medicines in the SUS increased over time. Individuals with lower socioeconomic income had higher chance to access the medicines and this scenario remained constant over the years evaluated. Conclusion The findings reveal the importance of SUS as an effective tool for promoting access to medicines, especially for the poorest individuals. However, reducing inequality in access to medicines remains a challenge.

2.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200080, 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1126020

ABSTRACT

RESUMO: Objetivos: Avaliar a não adesão à farmacoterapia de doenças crônicas e investigar a existência de desigualdades socioeconômicas relacionadas a esse desfecho no Brasil. Métodos: Estudo realizado com base em dados da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM), de 2014. A população de estudo correspondeu a indivíduos com 18 anos ou mais, com diagnóstico médico de pelo menos uma doença crônica e com indicação de tratamento farmacológico. A variável dependente foi a não adesão à farmacoterapia de doenças crônicas, mensurada pela adesão menor que 80% à terapia medicamentosa. Avaliou-se a desigualdade socioeconômica relacionada a não adesão pelos índices absoluto (SII) e relativo (RII) de desigualdade, calculados por análise de regressão logística. Resultados: A prevalência de não adesão à farmacoterapia no Brasil foi de 20,2%, variando de 17 a 27,8% entre as regiões. Além disso, esse estudo revelou desigualdades socioeconômicas absoluta e relativa na não adesão à farmacoterapia de doenças crônicas no Brasil (SII = -7,4; RII = 0,69) e nas regiões Nordeste (SII = -14; RII = 0,59) e Centro-Oeste (SII = -20,8; RII = 0,38). A probabilidade de não adesão à farmacoterapia, no Brasil, é maior entre os indivíduos de pior condição socioeconômica. Conclusão: Os achados do presente estudo apontam a necessidade de reestruturação e fortalecimento das políticas públicas voltadas à redução das desigualdades socioeconômicas em prol da promoção da equidade na adesão à farmacoterapia de doenças crônicas.


ABSTRACT: Objective: To evaluate non-adherence to pharmacotherapy for chronic diseases and to investigate the existence of socioeconomic inequalities related to this outcome in Brazil. Methods: This was a cross-sectional study based on data from the National Survey on Access, Use and Promotion of the Rational Use of Medicines (PNAUM). The study population corresponded to individuals aged 18 years or older with a medical diagnosis of at least one chronic disease and an indication for pharmacological treatment. The dependent variable was non-adherence to chronic disease pharmacotherapy measured by less than 80% adherence to drug therapy. Socioeconomic inequality related to non-adherence was assessed by absolute (SII) and relative (RII) inequality indices, calculated by logistic regression analyses. Results: The prevalence of non-adherence to pharmacotherapy in Brazil was 20.2%, ranging from 17.0 to 27.8% between regions. Furthermore, this study revealed absolute and relative socioeconomic inequalities in non-adherence to pharmacotherapy of chronic diseases in Brazil (SII = -7.4; RII = 0.69) and the Northeast (SII = -14.0; RII = 0.59) and Center West (SII = -20.8; RII = 0.38) regions. The probability of non-adherence to pharmacotherapy in Brazil was higher among individuals with worse socioeconomic status. Conclusion: The findings of the present study indicate the need for the restructuring and strengthening of public policies aimed at reducing socioeconomic inequalities, in order to promote equity in adherence to the pharmacotherapy associated with chronic diseases.


Subject(s)
Humans , Adolescent , Adult , Chronic Disease/drug therapy , Medication Adherence/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Brazil , Cross-Sectional Studies
3.
Rev. bras. epidemiol ; 21: e180007, 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-958829

ABSTRACT

RESUMO: Objetivo: Estimar a prevalência e verificar os fatores associados ao acesso a medicamentos prescritos, pela população adulta brasileira, e descrever as distribuições de dispêndio monetário para acesso aos fármacos, fonte de obtenção e motivos para o não acesso. Métodos: Com base em um delineamento transversal, a partir dos dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, analisou-se uma amostra composta por indivíduos adultos que tiveram medicamentos prescritos por profissional de saúde, nas duas semanas anteriores à realização da pesquisa. A variável dependente foi o acesso a medicamentos prescritos (total, parcial, nulo). Os dados foram analisados por meio de regressão logística multinomial, considerando-se o acesso total como categoria de referência. Resultados: Os resultados mostraram alta prevalência de acesso total a medicamentos prescritos no Brasil (83,0%; IC95% 81,3 - 84,6). A maioria dos indivíduos teve dispêndio monetário com a obtenção dos fármacos (63,9%), sendo que os principais motivos para o não acesso foram a ausência do medicamento no serviço público de saúde (57,6%) e falta de dinheiro (11,9%). Foram observadas maiores chances de acesso parcial para os indivíduos atendidos no serviço público (OR = 2,5; IC95% 1,58 - 3,97). Maior chance de acesso nulo foi associada à cor de pele não branca (OR = 1,43; IC95% 1,03 - 1,99). Conclusão: Os resultados revelaram iniquidade no acesso a medicamentos, reforçando a necessidade de fortalecimento do Sistema Único de Saúde para o fornecimento gratuito de fármacos, de modo a reduzir as desigualdades.


ABSTRACT: Objective: To estimate the prevalence and check the factors associated with access to prescribed medicine by the Brazilian adult population; and to describe the distribution of the presence of monetary expenditure for the purchase, source of medicines, and the reasons for non-access. Methods: Based on a cross-sectional design, from the 2013 National Health Research data, we analyzed a representative sample of the population that comprised adults with prescriptions written by a health professional, in the two weeks prior to the survey. The dependent variable was the access to prescribed medicines (full access, partial access, no access). Data were analyzed using the multinomial logistic regression considering total access as the reference category. Results: The results showed high prevalence of full access to prescribed medicine in Brazil (83.0%; 95%CI 81.3 - 84.6). Most of the individuals had monetary expenditure on the purchase of medicines (63.9%), and the main reasons for no access were the lack of medicine in the public health service (57.6%) and having no money (11.9%). We found higher chances of partial access among individuals attending the public service (OR = 2.5; 95%CI 1.58 - 3.97). Greater chance of no access was associated with non-white skin color (OR = 1.43; 95%CI 1.03 - 1.99). Conclusion: The results revealed significant inequity in access to medicine, emphasizing the need to strengthen the Unified Health System for the free supply of medicines in order to reduce inequalities.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Prescription Drugs/economics , Health Services Accessibility/statistics & numerical data , Brazil , Cross-Sectional Studies , Health Expenditures , Middle Aged
4.
Belo Horizonte; s.n; 2016. 92 p.
Thesis in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-942597

ABSTRACT

O objetivo desse estudo foi estimar a prevalência e investigar os fatores associados ao acesso, pela população adulta brasileira, a medicamentos prescritos. Além disso, foram descritos a presença de dispêndio monetário para obtenção, o local de obtenção dos fármacos e os motivos para o não acesso. Com base em um delineamento transversal, a partir dos dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, analisou-se uma amostra representativa da população brasileira, composta por indivíduos maiores de 18 anos, que tiveram medicamentos prescritos por profissional de saúde, nas duas semanas anteriores a realização da pesquisa. A principal variável dependente foi o acesso a medicamentos prescritos, categorizada em: acesso total (acesso a todos os medicamentos prescritos), acesso parcial (acesso a alguns medicamentos prescritos), acesso nulo (nenhum acesso a medicamentos prescritos).


Como variáveis independentes, foram estudadas condições demográficas (sexo, idade, cor da pele, relação conjugal), condições socioeconômicas (macrorregião de residência, escolaridade), estilo de vida (prática de atividade física), condições de saúde (número de doenças crônicas e autoavaliação do estado de saúde) e acesso a serviços de saúde (domicílio cadastrado na Estratégia Saúde da Família - ESF, filiação a plano de saúde, e último local de atendimento). Realizou-se análise descritiva dos dados, seguida por análise bivariada por meio do teste qui-quadrado com correção de Rao Scott e regressão logística multinomial. Os resultados mostraram alta prevalência de acesso total a medicamentos no Brasil [83,0%, IC (95%) 81,3-84,6)] e regiões (Sudeste: 83,6%, Sul: 85,4%, Centro-oeste: 83,1%, Nordeste: 81,7% e Norte: 74,4%). A maioria dos indivíduos teve dispêndio monetário com a obtenção dos fármacos (63,9%), sendo que os principais motivos para o não acesso a todos os medicamentos foram a indisponibilidade do medicamento no serviço público de saúde (57,6%) e a ausência de dinheiro para a compra (11,9%). A partir da análise ajustada, observou-se, no Brasil, maiores chances de acesso parcial para os indivíduos do sexo feminino e pessoas cujo último local de atendimento foi o serviço público. Maior chance de acesso nulo foi associada à cor de pele não branca. Entre as regiões, as pessoas cujo local do último atendimento foi o serviço público apresentaram significativamente mais chances de acesso parcial no Sudeste, Sul e Nordeste. De forma geral, os resultados revelam que o acesso a medicamentos é desigual e associado a condições socioeconômicas. Assim, o fortalecimento do SUS é fundamental para a distribuição gratuita de fármacos, de modo a reduzir as iniquidades no acesso a medicamentos


Subject(s)
Male , Female , Humans , Drug Utilization/statistics & numerical data , Epidemiology/statistics & numerical data , Pharmaceutical Services/organization & administration
5.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 40(2): 209-211, mar.-abr. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-452624

ABSTRACT

Avaliou-se a atividade de fungicidas azólicos de uso agronômico (epoxiconazol, difenoconazol e ciproconazol) em comparação ao antifúngico de uso terapêutico fluconazol sobre 23 amostras ambientais de Cryptococcus neoformans var neoformans isoladas de fezes de pombos, as quais foram coletadas em fazendas com práticas agrícolas empregando compostos azólicos e 11 amostras clínicas isoladas de pacientes portadores de criptococose. Os testes de sensibilidade foram realizados pela técnica de diluição em agar. A concentração inibitória mínima capaz de inibir 50 por cento dos isolados ambientais (CIM 50) foi de 6,0µg/mL para epoxiconazol, 1,0µg/mL para difenoconazol, 2,0µg/mL para ciproconazol e 64,0µg/mL para fluconazol. Entre os isolados clínicos os valores de CIM 50 foram 2,0µg/mL, 0,38µg/mL, 1,0µg/mL e 16,0µg/mL para epoxiconazol, difenoconazol, ciproconazol e fluconazol, respectivamente. Os valores de CIM 50 em relação aos isolados de origem ambiental foram maiores do que os valores para os isolados de origem clínica. Em nosso estudo, frente ao mesmo antifúngico, as amostras ambientais apresentaram comportamento significativamente diferente em relação às amostras clínicas (p < 0,05). Diferenças (p<0,05) também foram observadas entre os valores de concentração inibitória apresentados pelo fluconazol e os outros antifúngicos de uso agronômico tanto no grupo dos isolados ambientais quanto clínicos.


The activity of azole fungicides for agronomical use (epoxiconazole, difenoconazole and cyproconazole) was evaluated in comparison with the therapeutic antifungal agent fluconazole, on 23 environmental samples of Cryptococcus neoformans var neoformans isolated from pigeon feces that were collected from farms with agricultural practices using azole compounds, and on 11 clinical samples isolated from patients with cryptococcosis. Sensitivity tests were performed using the agar dilution technique. The minimum inhibitory concentration capable of inhibiting 50 percent of the environmental isolates (MIC 50) was 6.00µg/ml to epoxiconazole, 1.00µg/ml for difenoconazole, 2.00µg/ml for cyproconazole and 64.00µg/ml for fluconazole. Among the clinical isolates the MIC 50 values were 2.00µg/ml, 0.38µg/ml, 1.00µg/ml and 16.00µg/ml for epoxiconazole, difenoconazole, cyproconazole and fluconazole, respectively. The MIC 50 values for environmental isolates were greater than the MIC 50 values for clinical isolates. In our study, in relation to the same antifungal agent, the environmental samples presented significantly different behaviour in relation to the clinical samples (p<0.05). Differences in the MIC values (p<0.05) presented by fluconazole and the other antifungal agents for agronomical use, both in the environmental isolates and in the clinical isolates, were also observed.


Subject(s)
Humans , Animals , Antifungal Agents/pharmacology , Cryptococcus neoformans/drug effects , Dioxolanes/pharmacology , Epoxy Compounds/pharmacology , Triazoles/pharmacology , Columbidae/microbiology , Cryptococcus neoformans/isolation & purification , Drug Resistance, Fungal , Environmental Microbiology , Fluconazole/pharmacology , Microbial Sensitivity Tests/methods
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